Oito candidatos disputam o governo de MS

Mato Grosso do Sul tem oito candidatos ao governo confirmados.

O 1º turno das eleições em que serão escolhidos o presidente, governadores, senadores, deputados estaduais e federais, está marcado para 2 de outubro. O eventual 2º turno acontece em 30 de outubro.

Confira a lista, em ordem alfabética, dos candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul:

Adonis Marcos – 50 (PSOL)

A Federação Rede PSOL aprovou em convenção, no dia 24 de julho, a escolha de Adonis Marcos, como candidato ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano. A oficialização da candidatura foi realizada na Câmara Municipal de Vereadores de Campo Grande.

Em discurso, o candidato afirmou que uma das principais frentes da campanha deve ser a geração de renda e empregos. “Vamos trabalhar muito a questão de emprego e geração de renda, nosso estado é pujante no Brasil, estamos em um local estratégico logisticamente e precisamos desenvolver. Mato Grosso do Sul precisa cuidar das pessoas, o estado não pode ser rico com o seu povo pobre”, disse.

Adonis Marcos tem 38 anos e é natural de Cascavel, no Paraná. É advogado, autônomo, conciliador do CNJ em formação e militante das causas sociais, tanto no campo quanto na cidade. Já foi candidato a deputado estadual e vereador por Campo Grande.

André Puccinelli – 15 (MDB)

O MDB aprovou em convenção no dia 5 de agosto a escolha de André Puccinelli, como candidato ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano. A oficialização da candidatura foi realizada na sede de campo da Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileiro (Aecnb), em Campo Grande. A chapa apresentou com candidata a vice a ex-secretária de Saúde, Tânia Garib.

Em discurso, Puccinelli agradeceu a presença de todos e destacou suas bandeiras, sendo: educação, saúde, habitação, cultura e segurança pública. O candidato disse que sua campanha tem como lema: “Ao trabalho de novo com a força do povo”. Puccinelli será candidato ao governo por uma coligação formada pelo MDB, Solidariedade, PTB e DC.

André Puccinelli tem 74 anos. Ele nasceu em Viareggio, na Itália. Foi secretário estadual de Saúde, deputado estadual, deputado federal, prefeito de Campo Grande por dois mandatos consecutivos e governador de Mato Grosso do Sul também por duas gestões.

Capitão Contar – 28 (PRTB)

O PRTB aprovou em convenção no dia 5 de agosto a escolha de Capitão Contar como candidato ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano. A oficialização da candidatura foi realizada no Grand Park Hotel, em Campo Grande. A chapa apresentou com candidato a vice o advogado, professor universitário, empresário e pecuarista Humberto Sávio Abussafi Figueiró, Beto Figueiró, de 54 anos.

Em discurso, Contar destacou que se sente preparado para administrar Mato Grosso do Sul. O candidato defende a transparência de gestão e geração de emprego. “Mato Grosso do Sul merece transformação, renovação e um governo que olhe pelas pessoas. Vamos trazer transparência, eficiência e dignidade aos serviços públicos. O nosso povo merece isso”, comentou Contar.

Renan Barbosa Contar é natural de Campinas, em São Paulo e tem 38 anos. É capitão da reserva do Exército Brasileiro. Se formou na AMAN. Sua formação é bélica com ênfase em Administração Logística e Pública. É pós-graduado pela Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais.

Eduardo Riedel – 45 (PSDB)

O PSDB aprovou em convenção no dia 5 de agosto, a escolha de Eduardo Riedel, como candidato ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano. A oficialização da candidatura foi realizada na sede do Diretório Estadual, em Campo Grande. O deputado estadual José Carlos Barbosa (PP), o Barbosinha, foi oficializado como vice da chapa.

Em discurso, Riedel destacou que se sente preparado para a responsabilidade de administrar Mato Grosso do Sul. Dentre as frentes da campanha, o candidato destacou a educação e oportunidade de emprego. O PSDB também definiu que lança 9 candidatos ao cargo de deputado federal e 25 para deputado estadual. Ele será candidato por uma federação formada pelo PSDB e Cidadania, mas que contará também com apoio do PP, PL, Republicano e PSB.

Riedel tem 53 anos e é natural da cidade do Rio de Janeiro. É produtor rural e graduado em Ciências Biológicas com mestrado em Zootecnia e Gestão Empresarial e Gestão Estratégica. Riedel foi secretário estadual de Governo e Gestão Estratégica por seis anos, entre o primeiro e o segundo mandato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Depois, ainda na mesma gestão, assumiu o cargo de secretário estadual de Infraestrutura, função em que permaneceu até maio deste ano quando renunciou para disputar o governo do estado.

Giselle Marques – 13 (PT)

O PT aprovou em convenção no dia 30 de julho a escolha de Giselle Marques, como candidata ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano. A oficialização da candidatura foi realizada na Câmara Municipal de Campo Grande. A chapa não definiu o nome para vice.

A candidata disse que as bandeiras que vai defender na campanha são: a inclusão, por meio da geração de emprego e renda; o fomento ao turismo sustentável, aliando a recuperação da malha ferroviária do estado a possibilidade de visitação a aldeias e assentamentos para que as comunidades possam vender artesanato e produtos típicos; fortalecimento da agricultura familiar, com recursos e assistência técnica e preservação ambiental, principalmente do Pantanal.

Giselle Marques é advogada, tem 54 anos, e nasceu em Campo Grande. Tem Pós-Doutorado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Em 2016 fundou o Movimento “Juristas pela Democracia” em Mato Grosso do Sul, para lutar pela defesa do Estado Democrático de Direito. Atuou em várias gestões da OAB-MS como membro de Comissões, Conselheira Estadual e Secretária Geral. Foi presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos Marçal de Souza.

Magno Souza – 29 (PCO)

O PCO aprovou em convenção no dia 5 de agosto a escolha de Magno Souza como candidato ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano. A oficialização da candidatura foi realizada na área de retomada indígena Aratikuty, em Dourados. A chapa apresentou como candidato a vice Carlos Martins.

Souza diz que terá como principal bandeira na campanha a questão indígena, lutando pelas melhoria das condições de vida das comunidades, principalmente no que se refere a alimentação, saúde, educação e transporte.

Marquinhos Trad – 55 (PSD)

O PSD aprovou em convenção no dia 30 de julho a escolha de Marquinhos Trad, como candidato ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano. A oficialização da candidatura foi realizada na sede de campo da Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileiro (Aecnb), em Campo Grande. A chapa apresentou a médica Viviane Orro como vice.

Em discurso, Trad destacou que tem o objetivo de levar oportunidades para o maior número de pessoas em Mato Grosso do Sul; que vai estar presente no interior do estado, atuando na área de moradia popular, saúde pública, educação e segurança pública. A campanha dele tem como lema cuidar das pessoas.

Marcos Marcello Trad tem 57 anos. Nasceu em Campo Grande. É filho do ex-deputado federal Nelson Trad (já falecido) e de Therezinha Mandetta Trad. É advogado, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi conselheiro da OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil seccional de Mato Grosso do Sul) e presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do estado, além de professor universitário.

Rose Modesto – 44 (União Brasil)

O União Brasil aprovou em convenção no dia 22 de julho, a escolha de Rose Modesto, como candidata ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano. A oficialização da candidatura foi realizada em um centro de eventos, em Campo Grande.

A campanha de Rose tem o lema “Rose Cuida”. Além de viabilizar um olhar mais humano, Rose Modesto se apresentou em dois lados de uma mesma pessoa. Durante a convenção, a candidata apresentou a Rose, que é uma persona voltada à vida política e “conquistas” durante os mandatos, e a Modesto, que é uma mulher “simples”, professora e oriunda de família humilde.

Rose Modesto é professora, tem 44 anos, e nasceu em Culturama, distrito de Fátima do Sul. A deputada já atuou como vereadora de Campo Grande, entre os anos de 2009 e 2014. Em 2015, Rose tomou posse como vice-governadora de Mato Grosso do Sul. No ano seguinte, em 2016, chegou a disputar no segundo turno a prefeitura da Capital, mas perdeu. Em 2018, foi eleita deputada federal mais votada do estado.

O que faz um governador

O governador representa o Poder Executivo estadual, é a figura política de cargo mais elevado entre as unidades federativas brasileiras. Serão escolhidos 27 governadores nas eleições de 2022. A lei define o governador como o responsável por administrar o estado e representar aquela região em ações políticas e jurídicas. Cabe ao governador decidir sobre investimentos públicos, implantar políticas públicas e zelar pela qualidade do serviço público local.

 

 

 

As informações e fotos são do G1

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