Agronegócio brasileiro se une contra os desmatamentos e garimpos ilegais

Empresários de todo o Brasil ligados ao Agronegócio participaram, esta semana em São Paulo, do Agro Vision.

O evento, promovido pelo Itaú BBA, levantou a “bola da agricultura sustentável” e deu sinais de que o setor está unido contra os maiores inimigos do Brasil: os desmatamentos e garimpos ilegais.

O esforço pela sustentabilidade vai unir produtores rurais localizados em todos os biomas brasileiros, embora a maior prioridade seja resolver esse problema na Amazônia.

O Agro Vision foi dividido em três painéis: “Como as demandas da sociedade e a sustentabilidade têm alterado as cadeias do agronegócio”, “Políticas públicas como promotoras de crescimento do agronegócio” e “Ressignificando o cliente”.

A preocupação de empresários, estudiosos, pesquisadores e comunicadores do agronegócio é rechaçar essa imagem de que o Brasil é um desmatador contumaz e abraçar, de vez, a bandeira da sustentabilidade.

Apesar da autocrítica do agronegócio, os produtores rurais brasileiros querem alimentar mais o mundo e mostraram-se dispostos a bater novos recordes de produção, com elevação de índices de produtividade.

Além disso, há um desejo de avançar na diversificação das commodities agrícolas, não se restringindo a apenas à tríade composta soja, milho e café.

Uma decisão importante tomada durante o Agro Vision foi de avançar nos sistemas integrados, também conhecidos com Integração Lavoura, Pecuária e Floresta.

Para o empresário Eduardo Mufarej, que também é criador do movimento Renova BR, cujo objetivo é selecionar e capacitar novas lideranças políticas, a sustentabilidade já é brasileira.

Em uma analogia feita ao futebol, ele disse que o Brasil “está com tudo no ataque e a bola já se encontra na pequena área, restando apenas fazer o gol”.

Enfático, Mufarej deixou claro que o mundo quer o agropecuária brasileira totalmente sustentável. “O Brasil só precisa conter esses avanços de desmatamentos, principalmente na Amazônia.

Ao mesmo tempo, torna-se necessário o preparo de mão de obra para uma agricultura sustentável”, observou.

O publicitário e embaixador da boa vontade da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Nizan Guanaes, concorda que o Brasil está com a sustentabilidade do agro bem à frente de todos os países.

Para ele, é fundamental “vender” melhor a questão dos biocombustíveis e criar formadores de opinião pública em todos os continentes.

Em um tom de bom humor, Guanaes conclamou ao agro a estar presente aos eventos como o fórum social mundial em Davos, na Suíça, e mostrar para o mundo que a agricultura brasileira é saudável e quer contribuir com a segurança alimentar do mundo.

 

 

fonte: itau bba

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