Com ausência de Bolsonaro, Lula assume o protagonismo politico em Brasilia

Lula só não tem um palácio para despachar, mas já é presidente de fato. A absoluta ausência de Jair Bolsonaro, que desligou-se da administração do país desde sua derrota no segundo turno, há 45 dias, só amplifica essa impressão.

É natural que o presidente eleito, há duas semanas de tomar posse, seja o centro de todas as atenções, mas o vácuo deixado pelo atual ocupante do Palácio do Planalto e as muitas demandas que precisa administrar o colocam no centro do poder.

Talvez nunca antes um presidente eleito, mas não empossado, tenha tido tanto protagonismo. Nem mesmo Lula, nas duas vezes anteriores.

No caso do vandalismo nesta semana, quando bolsonaristas criminosos quebraram e queimaram carros, ônibus e tentaram invadir prédios públicos, coube a autoridades do futuro governo atuar e conceder entrevistas sobre o assunto, como foi o caso de Flávio Dino, futuro ministro da Justiça.

Lula já enfrenta problemas no Congresso Nacional, sem ter assumido e típicos de quem está no cargo, como a chantagem do Centrão, que não colaborou com um voto sequer para o petista, mas se acha no direito de ter uma pasta em troca de apoio.

Autoridades estrangeiras, como o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já pediram um encontro com Lula, que prefere estar no Palácio do Planalto para iniciar sua agenda internacional. Ele visitará a China e irá reatar relações com a Venezuela.

O petista tem sido cobrado por medidas econômicas que pretende adotar, quem serão seus ministros dessa área, quais as diretrizes. O anúncio Fernando Haddad como futuro ministro da Fazenda acalmou o mercado.

 

 

noblat

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