Caso de ‘Vaca Louca’ no Pará é classificado como atípico pela OMSA

Foi confirmado na noite desta quinta-feira (2) que o caso isolado de EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina) detectado no município de Marabá (PA) é atípico tipo H, conforme as indicações a análise do laboratório de referência da OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal)

De acordo com a nota do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) por se tratar de caso atípico, ou seja, ocorrido por causas naturais em um único animal de 9 anos de idade e com todas as providências sanitárias adotadas prontamente, o Ministério da Agricultura e Pecuária está adotando imediatamente as providências, de acordo com os protocolos sanitários, para que as exportações da carne bovina brasileira sejam restabelecidas o mais breve possível.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, comunicou imediatamente o resultado da amostra ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e, imediatamente, iniciou a inserção das referidas informações no sistema para a comunicação oficial à OMSA e às autoridades chinesas. Assim que concluído o processo, será marcada uma reunião virtual com o governo chinês para tratar do desembargo da exportação da carne bovina ao país.  A expectativa é que o Brasil deve retomar as exportações de carne bovina para a China ainda em março.

Até hoje, o Brasil não registrou casos clássicos de vaca louca, provocados pela ingestão de carnes e pedaços de ossos contaminados. Causado por um príon, molécula de proteína sem código genético, o mal da vaca louca é uma doença degenerativa. As proteínas modificadas consomem o cérebro do animal, tornando-o comparável a uma esponja. Daí sua denominação científica, encefalite espongiforme bovina.

 

 

 

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