O 1º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (1º BPMA) apresentou nesta segunda-feira (14), o resultado da Operação “Padroeira do Brasil”, realizada entre os dias 11 e 14 de outubro. A operação ocorreu durante os feriados da Divisão do Estado e de Nossa Senhora Aparecida, focando principalmente no combate à pesca predatória, com a aproximação do período de defeso e o aumento expressivo de visitantes nos rios do estado.
Apreensão em Coxim
Uma das ocorrências aconteceu no município de Coxim, onde a Polícia Militar Ambiental apreendeu 42 kg de pescado das espécies Jaú, Piau, Jurupoca, Jurupensém, Piraputanga, Curimba, Piapara e Dourado, todas capturadas de forma ilegal com o uso de tarrafa. O infrator foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Coxim, onde responderá pelo crime de pesca ilegal, além de ter sido multado administrativamente em R$ 10.336,00.
Outras ocorrências ambientais
A operação não se limitou à fiscalização de pesca. Em Aquidauana, houve registros de caça ilegal, enquanto em Bela Vista, uma autuação por desmatamento culminou na apreensão de uma arma de fogo sem documentação. Além disso, casos de poluição ambiental também foram relatados durante a operação.
Caso de maus-tratos a animais
Na zona rural de Rio Negro, um dos casos mais graves foi constatado, onde os policiais ambientais encontraram bovinos mortos e outros em estado de extrema magreza e desnutrição. O proprietário da fazenda foi multado em R$ 1.013.500,00. A ocorrência foi encaminhada à Delegacia de Polícia Civil de Rio Negro e ao Ministério Público Estadual para as medidas legais cabíveis.
Balanço final da operação
No total, a Operação Padroeira resultou em oito autuações por crimes ambientais. Foram registradas três prisões em flagrante, com a apreensão de 52 kg de pescado e quatro equipamentos de pesca proibidos. Três armas de fogo foram confiscadas, sendo uma delas relacionada à caça de um jacaré abatido. O montante das multas aplicadas chegou a R$ 1.083.876,00, o maior valor registrado nos últimos anos.
pmams