A Operação Elétrica, deflagrada pela Polícia Civil de Rochedo e Perícia Criminal, com apoio da Energisa, durante a manhã desta quarta-feira (30), visitou 11 imóveis na cidade e acabou com a condução de oito pessoas para a delegacia.
Conforme as informações da Polícia Civil, A ação contou com três equipes policiais, uma equipe da perícia técnica e 15 equipes da concessionária. Após diligências com os dados da Energisa foram constatadas divergências sobre o consumo de energia em alguns locais, razão pela qual as equipes realizaram fiscalizações e conseguiram confirmar essas ocorrências.
Ao final, oito pessoas foram conduzidas à Delegacia de Polícia e autuadas por crimes como Furto de energia elétrica e Estelionato.
O delegado titular da DP de Rochedo, Roberto Duarte Faria, e Denise Simões, relações Institucionais da concessionária, esclarecem que o desvio, popularmente conhecido como “gato de energia elétrica”, pode configurar os crimes de furto ou estelionato. Além disso, pode causar acidentes fatais em face das ligações clandestinas que podem provocar incêndios e explosões, sendo a segunda maior causa de morte no país relacionada à energia elétrica.
Quem paga o furto de energia
Outro fator de importância é que grande parte do prejuízo com as fraudes é direcionado aos demais consumidores, que acabam arcando com parte do custo inerente à reposição das perdas decorrentes destas ligações clandestinas.
As fraudes, mais conhecidas como “gato”, trazem sobrecarga da rede elétrica e podem piorar a qualidade do serviço prestado, deixando o sistema mais suscetível a interrupções e oscilações de energia.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), estima que as fraudes no Brasil são gigantescas, representando mais do que 31,5 mil gigawatts, o que pode sustentar imóveis em grande parte do Estado do Mato Grosso do Sul.
fonte: Energisa