Bolsonaro não foi a Bonito, mas sua equipe torrou R$ 12,6 mil do cartão em hamburgueria

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) gastou R$ 49,7 mil do cartão corporativo em Bonito, apesar da viagem ter sido cancelada em cima da hora por causa do mau tempo no dia 13 de dezembro de 2021. O curioso foi o gasto de R$ 12,6 mil em uma hamburgueria em único dia, conforme os dados publicados pela Presidência da República.

A divulgação dos gastos vem causando polêmica porque Bolsonaro construiu a imagem de homem simples e gastos espartanos com o dinheiro do povo. Em quatro anos, ele acabou gastando R$ 27,6 milhões com o cartão corporativo.

Desse total, R$ 249,7 mil foram gastos em cinco das seis viagens feitas a Mato Grosso do Sul. O maior desembolso ocorreu em Corumbá, com gasto de R$ 70 mil, onde inaugurou a estação radar da Força Aérea Brasileira.

Segundo o levantamento, Bolsonaro gastou mais de de R$ 64 mil em três cidades de Mato Grosso do Sul que não visitou nos dias 12 e 13 de dezembro de 2021.

Quando ele precisou fazer uma parada na Capital, por conta do mau tempo que o impediu de seguir viagem para Porto Murtinho, o ex-mandatário não compareceu ao compromisso, porém no cartão corporativo foi registrado um gasto de R$ 13.660 em diversos estabelecimentos de Murtinho, sendo que o mesmo não se deslocou até a cidade.

A viagem de Bolsonaro a Bonito estava prevista para o dia 13 de dezembro de 2021 para lançar a pedra fundamental da ponte sobre o Rio Paraguai, interligando Porto Murtinho a cidade paraguaia de Carmello Peralta. No entanto, devido ao mau tempo, Bolsonaro desembarcou na Capital e fez um passeio surpresa. No Mercadão, ele comeu um pastel e conversou com a população.

Em Bonito, o cartão teve gasto de R$ 49.717,14. O curioso foi o pagamento de R$ 12,6 mil em alimentação na hamburgueria Ritz Burger. Houve gasto de R$ 19,7 mil com combustível no Posto Tatinha III e IV. Outros R$ 18,4 mil foram gastos com hospedagens no Pousada Ouro Preto de Bonito e amis R$ 2,3 mil com o Hotel Fazenda Beija Flor. Houve ainda locação de bens e o pagamento de R$ 1.050 para a balsa no Rio Paraguai.

 

 

oj

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