Em um encontro estratégico nesta manhã (22), o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, recebeu a ministra Simone Tebet, responsável pela pasta de Planejamento e Orçamento, para discutir o progresso da Rota Bioceânica – uma iniciativa que promete estreitar os laços comerciais do Brasil com o mercado asiático, iniciando pelo estado de Mato Grosso do Sul.
A rota, que se estende até o Oceano Pacífico, é vista como um marco para o acesso brasileiro aos mercados da China, Japão, Coreia do Sul, Índia, entre outros, prometendo tornar os produtos nacionais mais competitivos e fomentar a integração sul-americana.
Durante a reunião, a ministra Tebet confirmou um investimento de R$ 44,7 bilhões pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado em setembro de 2023, para o projeto. Além disso, extendeu um convite ao governador Riedel para integrar a comitiva federal nas visitas aos países parceiros na Rota Bioceânica, incluindo Paraguai, Argentina e Chile, destacando a importância da integração regional promovida pela rota.
Simone Tebet e Eduardo Riedel – (Foto: Divulgação)
Simone Tebet detalhou os cronogramas e estágios das obras relacionadas ao Mato Grosso do Sul e ao Paraná, incluídas no Novo PAC, reforçando o compromisso com a integração regional, educação, saúde, ciência, tecnologia, e infraestruturas de transportes, como ferrovias, rodovias, portos e aeroportos.
“Uma visita ao Paraguai está programada para março, onde vamos visitar os onze estados brasileiros fronteiriços aos países sul-americanos, parte de um esforço para promover cinco rotas de integração continental”, explica. A Rota Bioceânica, com destaque para a alça de acesso à ponte em Mato Grosso do Sul, esperada para ser concluída em 30 meses, simboliza a concretização dessa integração, ligando o Brasil ao Pacífico e, por extensão, ao mercado asiático.
Mato Grosso do Sul, especialmente Porto Murtinho, figura como ponto de partida essencial dessa rota, com investimentos significativos já realizados e mais obras planejadas para facilitar o acesso à futura ponte Bioceânica sobre o Rio Paraguai, ligando Brasil e Paraguai. Além da pavimentação e infraestrutura aduaneira, a ordem de serviço para a construção da alça de acesso já foi assinada, prometendo um investimento de R$ 472,4 milhões pela União.
Simone Tebet detalhou os cronogramas e estágios das obras relacionadas ao Mato Grosso do Sul e ao Paraná – (Foto: Divulgação)
“A alça, nós já temos a ordem de serviço, é uma obra que envolve e está programa para 36 meses. Conversei com o governador, que acredito, que a depender das chuvas ou da seca, esta obra pode ser entregue com muito mais rapidez. Nós vamos começar a fazer uma gestão para ver se a gente consegue com as empresas em torno de 30 meses, que é o suficiente. Dois anos e meio é o que a gente precisa para poder estar definitivamente inaugurado essa Rota da Integração, que não é uma rota que integra só o Mato Grosso do Sul, ela integra o Brasil com o mundo asiático, pelo (Oceano) Pacífico”, disse Simone Tebet.
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