PSD tenta sobreviver em meio a crise de gestão e políticos insatisfeitos em MS

O PSD em Mato Grosso do Sul encolheu e de favorito passou ao esquecimento após o péssimo resultado nas eleições de 2022. Nos bastidores, correligionários insatisfeitos dizem que o partido definha e que é necessário mobilização urgente antes da eleição de 2024, ou os resultados podem ser ainda piores.

O vereador Coringa (PSD), pontua que um ano antes da eleição de 2024, o partido deve se organizar, mas o grande desafio é uma gestão coletiva e ouvir a base. O que, segundo ele, não está ocorrendo.

Líder da bancada na Câmara de Campo Grande, Coringa faz críticas ao presidente regional, senador Nelsinho Trad, diz que os filiados não estão sendo ouvidos e que ele age sozinho em mandos e desmandos.

“Estamos preocupados porque estamos sem um presidente municipal em Campo Grande. O Nelsinho indicou o ex-prefeito Marquinhos Trad e não ouviu a base. A gente quer ser ouvido. A gente concorda que o Marquinhos seja presidente pela experiência, mas queremos ser ouvidos”, disse ele durante entrevista à rádio Nova 106 FM.

“O Nelsinho quer conduzir o partido sozinho. Hoje o partido sofre por falta de gestão coletiva. Eu falo isso para o presidente Nelsinho, não se faz política sozinho. Não sentamos ainda depois da última eleição, qual será o rumo para ano que vem e quem vai disputar as eleições.”

Naufragou

O naufrágio eleitoral iniciou, logo após a escolha de Marquinhos Trad [ouvindo aliados] em deixar a Prefeitura de Campo Grande, onde tinha mais dois anos de mandato [após ser reeleito em 2020 em 1º turno] para concorrer ao governo. Isso foi uma péssima escolha.

Olhando para trás, afiliados enxergam que em Campo Grande, Marquinhos era forte naquela época, porém não havia militância no interior e isso somado a todas as denúncias de assédio sexual, pesou na derrota histórica do partido.

 

 

tpmnw

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