Senador aliado de Bolsonaro declara: “Não pode pedir anulação das eleições na base do achismo”

O senador Wellington Fagundes do Mato Grosso,  afirmou que o PL, partido ao qual é filiado, não pode pedir as anulações da eleição na base do “achismo”.

Recentemente, o presidente da sigla, Valdemar da Costa Neto, apresentou uma ação ao Tribunal Superior Eleitoral em que pedia anulação dos votos de urnas eletrônicas consideradas “inconsistentes”. Como justificativa, o partido diz que houve falhas insanáveis que “colocaram em risco o resultado da eleição entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT)”.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, negou o pedido e condenou o PL ao pagamento de multa no valor de R$ 22.991.544,60 por litigância de má-fé.

Wellington citou a credibilidade das urnas e afirmou que é preciso que o presidente do partido apresente provas concretas que comprovem fraudes nas eleições.

“Isso [anulação] é uma decisão que o partido está estudando. Contratou empresa especializada. Eu acho que não pode ser no achismo. Tem ser com fatos concretos”, disse.

“Cabe a auditoria contratada pelo PL apresentar [possíveis fraudes]. O processo eleitoral no Brasil já vem de muito tempo nesse sistema. Acredito que se o partido tiver consistência, teremos que apresentar isso para sociedade”, acrescentou.

Passagem da faixa

O senador ainda afirmou que esteve com o presidente Jair Bolsonaro na semana passada e que o chefe da União segue contestando o resultado das urnas.

De acordo com Wellington, Bolsonaro está se tratando e decidindo se participará da posse do presidente eleito Lula, em janeiro de 2023.

“Eu estive com ele na semana passada. Inclusive, ele está ainda com problemas de saúde, tratando da erisipela. A posição dele é que ainda está analisando [ se participará da posse]. Não disse ainda se vai ou não vai, mas ele continua discordando, sim, do resultado, porque ele entende que foi fraudado”, afirmou.

 

 

mdw

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