El Niño pode persistir até abril de 2024, elevando as preocupações climáticas globais

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou sua mais recente atualização, e as notícias sobre o fenômeno climático El Niño não são tranquilizadoras. De acordo com o relatório publicado nesta quarta-feira (8), o El Niño está se desenvolvendo rapidamente em 2023 e deve continuar influenciando o clima global até, pelo menos, abril de 2024. Esse fenômeno, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico, tem um impacto direto no aumento das temperaturas em todo o mundo.

Este anúncio vem em meio a um ano que já está a caminho de se tornar o mais quente da história, superando o recorde anterior, que remonta a 2016. O recorde de 2016 foi estabelecido devido a uma combinação de fatores, incluindo um El Niño excepcionalmente forte e o aumento das emissões de dióxido de carbono na atmosfera, decorrentes das mudanças climáticas provocadas pelo homem. No entanto, a expectativa é que 2024 seja ainda mais quente, alimentado pelo contínuo aumento das concentrações de gases de efeito estufa, resultado de atividades humanas, como alertado pelo secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

Os efeitos do El Niño em 2023 já estão evidentes, com temperaturas recordes sendo registradas na superfície dos oceanos. Desde maio, as temperaturas no Oceano Pacífico Equatorial aumentaram de 0,5 °C acima da média para cerca de 1,5 °C acima da média em setembro. Isso destaca a rápida intensificação do fenômeno climático.

Petteri Taalas, secretário-geral da OMM, também fez um alerta sobre a crescente ocorrência de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, secas, incêndios florestais e enchentes, que se tornarão mais comuns em várias regiões do mundo. Esses eventos climáticos extremos podem ter impactos devastadores nas comunidades e no meio ambiente.

 

 

omm

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