PF e Receita investigam organização criminosa que fraudava documentos de créditos falsos

Em operação deflagrada na manhã desta terça-feira (18) pela Receita Federal em conjunto com a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em casas, empresas e escritórios de investigados e pessoas ligadas à organização criminosa que fraudava documentos e lavava dinheiro.
Os mandados foram cumpridos em São Paulo, Campos do Jordão, Osasco, Praia Grande e Sorocaba.
A investigação iniciou-se a partir da constatação de que uma empresa sediada em Hortolândia, interior do estado de São Paulo, teria se utilizado de créditos falsos para compensar débitos perante a Receita Federal.
Segundo a Receita Federal, as fraudes causaram prejuízo de mais de R$ 1 bilhão aos cofres públicos federais por meio de declarações de compensação de 530 contribuintes de 200 cidades de 22 estados do país.
Em Mato Grosso do Sul, a Operação ‘Crédito Pirata’ descobriu 27 empresas que sonegaram ao todo R$17,5 milhões, sendo elas uma em Aparecida do Taboado, uma em Campo Grande, 19 em Chapadão do Sul, duas em Costa Rica, uma em Dourados, uma em Paraíso das Águas e duas em São Gabriel do Oeste.
Um dos principais alvos é o operador da fraude e o outro é o mentor intelectual. O operador era responsável por elaborar e transmitir as Declarações de Compensação fraudulentas. Já o mentor tentava dar uma aparência de legalidade à operação fraudulenta.
Conforme divulgado pela PF, segundo o apurado até o momento, empresas e empresários são vítimas dos integrantes da organização criminosa que se apresentam como consultores tributários, com conhecimento e capacidade de reduzir e zerar tributos.
Os investigados responderão pelos crimes de sonegação tributária, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

 

 

 

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