Polícia Civil de Rio Negro identifica autores de pichações e responsável por áudio de ameaça em escola

A Polícia Civil e a Polícia Militar de Rio Negro identificaram, nesta quinta-feira (24), os autores de pichações com incitação à violência nas paredes da Escola Estadual Leontino Alves de Oliveira. As mensagens indicavam a data de possíveis atos violentos na instituição, causando pânico entre alunos e pais. As investigações resultaram na identificação de um jovem de 18 anos e um adolescente de 14 anos como responsáveis pelos atos. Além disso, um aluno de 17 anos admitiu ser o autor de um áudio com teor de ameaça que circulou nas redes sociais, agravando ainda mais o clima de tensão na cidade.

As forças policiais iniciaram as investigações logo após as pichações serem encontradas nas paredes de um dos banheiros da escola na segunda-feira (21). Além das inscrições incitando violência, uma blusa branca rasgada com as mesmas mensagens foi deixada no local. As autoridades, por meio de diligências e com o apoio da comunidade escolar, conseguiram identificar S. J. C. S., de 18 anos, e um adolescente de 14 anos como os responsáveis pelas pichações e pelos atos de vandalismo.

Na sequência, as polícias Civil e Militar realizaram buscas nas residências dos dois jovens para esclarecer as circunstâncias e as motivações por trás dos atos criminosos. Nada ilícito foi encontrado durante as varreduras, e não foram detectados indícios de outros crimes cometidos pela dupla.

Circulação de áudio e novo desdobramento

Nesta quinta-feira (24), véspera da data mencionada nas ameaças, um áudio contendo novas incitações ao crime começou a circular nas redes sociais, agravando a preocupação de pais e alunos. A mensagem fazia referência ao episódio das pichações, o que aumentou o clima de tensão nas escolas de Rio Negro.

Entretanto, após perceber a gravidade da situação, um estudante de 17 anos compareceu voluntariamente à Delegacia de Polícia, confessando ser o autor do áudio. Ele explicou que enviou a mensagem em um grupo de amigos como uma “brincadeira”, sem imaginar que o conteúdo seria amplamente compartilhado e provocaria pânico. A investigação concluiu que o áudio não estava diretamente relacionado às pichações, embora as autoridades considerem a ação igualmente grave.

Consequências legais

O jovem S. J. C. S. (18) foi autuado por incitação ao crime, crime ambiental por pichar uma edificação pública e corrupção de menor de idade. O adolescente de 14 anos, por sua vez, responderá por ato infracional análogo aos crimes mencionados. Já o estudante de 17 anos, responsável pelo áudio, poderá enfrentar medidas educativas em razão da gravidade da situação.

Aulas seguem normalmente

Apesar do incidente, a rotina escolar na Escola Estadual Leontino Alves de Oliveira não foi interrompida, e as aulas seguem normalmente. As autoridades reforçaram a segurança no local e destacaram que medidas preventivas estão sendo adotadas para garantir um ambiente seguro para todos.

A Polícia Civil e a Polícia Militar ressaltaram a importância da vigilância constante em instituições de ensino e reforçaram o papel da comunidade escolar no combate a esses tipos de crimes. “Pais, professores e alunos devem estar atentos a qualquer sinal de risco e reportar atividades suspeitas imediatamente. Incitar a violência, ainda que em tom de brincadeira, é crime grave e será tratado com todo o rigor da lei”, concluem as autoridades.

 

fonte: DPCRN

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