O acordo feito por prefeitos tucanos para escolha do prefeito de Itaquiraí, Thales Tomazelli (PSDB) para a presidência da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul envolveu a promessa de fim da reeleição na instituição.
O prefeito de Bonito, Josmail Rodrigues (PSDB), que também tinha interesse de disputar o cargo, explica que foi um dos que abriu mão após um acordo entre os 44 prefeitos eleitos no partido, para colocar fim à reeleição. Com isso, ele pretende disputar o cargo nos dois anos finais do mandato.
Com promessa de votos dos eleitos pelo PSDB, Thales agora tenta convencer outros partidos a apoiarem o seu nome, mas terá trabalho no MDB, onde o prefeito de Rio Brilhante, Lucas Foroni (MDB), não pretende abrir mão e questiona a hegemonia existente na entidade.
“O PSDB não pode dominar tudo e querer todos, sem conversa. Não é o pensamento do Riedel (governador Eduardo Riedel). Nós queremos diálogo e acreditamos que não é correto priorizar apenas o PSDB, enquanto temos um grupo de vários partidos que vestiram a camisa na eleição do Governador Eduardo Riedel”, declarou o prefeito, que prometeu disputar, “nem que seja para perder”.
O anúncio de Thales como candidato foi feito por Azambuja, o que desagradou ainda mais alguns prefeitos, que consideraram uma quebra da promessa feita pelo PSDB, de que não ia interferir na disputa.
O PSDB tinha como candidatos, além de Thales, os prefeitos de Mundo Novo, Marcelo Pé; Maycol (Paranaíba), Josmail (Bonito) e Lúcio Costa (Santa Rita do Pardo).
ims