Acampamento em frente ao CMO de Campo Grande perde força após posse de Lula

Luis Inácio Lula da Silva assumiu seu terceiro mandato como presidente do Brasil nesse domingo (1), no início da tarde. Ao mesmo tempo, manifestantes que pedem intervenção militar esvaziavam o acampamento montado desde o dia 31 de outubro, um dia após o segundo turno das eleições, em frente ao Comando Militar do Oeste (CMO), em Campo Grande.

No final da tarde, após a posse oficial do presidente Lula, boa parte das tendas montadas já estavam vazias, poucas barracas continuavam no local e algumas pessoas se concentravam com bandeiras do Brasil, faixas pedindo socorro às Forças Armadas e roupas verde e amarela, ao lado do sinal, que fica em frente ao quartel.

Não haviam pessoas discursando, o clima era de “fim de festa”, com visível estado de desânimo dos frequentadores que ainda insistem em permanecer no local

No início dos dois meses de atos antidemocráticos, o local esteve cheio, com churrascos em barracas e trio elétrico para discursos que incitavam o não cumprimento da Constituição Brasileira, de reconhecer Lula como, na época, futuro presidente eleito.

Além de notícias falsas a respeito da veracidade das eleições, manifestantes também proferiram ataques à Lula, ao Supremo Tribunal Federal (STF), e ao Ministro do Tribunal Superior Eleitoral (STE) Alexandre de Moraes.

Em novembro, a Polícia Federal (PF) realizou buscas e apreensões, que tinham como alvo alguns apoiadores das manifestações bolsonaristas, que eram suspeitos de financiar os atos, dando condições materiais para que os inconformados continuassem acampados em frente ao quartel.

Além disso, moradores do bairro Santo Antônio também protestaram contra a presença dos manifestantes do local, protocolando um abaixo-assinado na Câmara de Vereadores no dia 10 de novembro, que pedia a desobstrução da Avenida Duque de Caxias.

Os residentes também chegaram a reclamar de fogos de artifício, que vão contra a lei que evita a pertubação do sossego alheio, soltados por bolsonaristas no ato. Até o momento, ninguém foi preso ou responsabilizado por quaisquer ações.

 

 

 

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