O Conselho de Pastores de Campo Grande enfrenta uma crise interna, marcada pelo rompimento e disputa de poder entre suas principais lideranças.
Nesta semana, o presidente do Conselho Municipal dos Pastores, apóstolo Gladiston (conhecido como Dinho), divulgou uma nota oficial comunicando que a entidade não enviará delegados para a eleição do Conselho Estadual de Pastores, marcada para amanhã (2).
“A Diretoria Executiva do Conselho de Pastores de Campo Grande-CONSEPACG se reuniu para deliberar sobre sua posição em relação à referida eleição e decidiu, por oito votos contra um, se posicionar totalmente contrária à essa eleição, por diversas razões, inclusive por considerá-la medida inadequada para solução dos problemas internos da diretoria do CONSEPAMS e por se tratar de um pleito com caráter antidemocrático que, notadamente, inviabiliza a concorrência de eventuais postulantes aos cargos de dirigentes do CONSEPAMS”.
Dinho alega que o pleito está sendo antecipado de forma irregular, já que tradicionalmente ocorre apenas no final do ano.
O conselho estadual é presidido pelo pastor Wilton Acosta, que é vice-presidente de Dinho em Campo Grande.
Nos bastidores, a informação é de que o racha entre os dois lideres ocorreu depois que Dinho assumiu o comando da Marcha para Jesus em Campo Grande — evento que era coordenado há quase uma década por Wilton Acosta.
A briga levou a abertura de processo disciplinar de Dinho contra Acosta no Conselho de Ética acusando-o de atuar mais como “articulador político” do que como um pastor.
Com a guerra pelo poder, a eleição do dia 2 de maio deve ocorrer com a ausência da representação de Campo Grande.
ims